A vida é feita de nadas
Daquilo que desejas
E daquilo que não queres
De felicidade
Que no fim nos torna mais infelizes
De abraços felizes
Que no futuro serão lembrados com saudade
De amizades perfeitas
Que no fim serão separadas
De vidas imperfeitas
Sem cura
De vidas perfeitas
Não merecidas
A vida é uma só injustiça
E ninguém o poderá negar!
A distância
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Provérbios sobre a verdade e a mentira
"A mentira corre, mas a verdade a apanha."
"Às vezes são precisas muitas mentiras para sustentar uma."
"A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude."
"A mentira é o degrau de todos os vícios."
"A mentira, só aos mentirosos prejudica."
"A mentira não tem pés, mas anda veloz."
"Língua comprida, mentira maior."
"A corda da mentira é muito curta."
"A mentira é como a desgraça, nunca vem só."
"A mentira é o tempero da verdade."
"A mentira dá flores, mas não frutos."
"Mentira é sempre vencida."
Andreia Moreira nº4
Bárbara Novais nº5
Tânia Santos nº19
Poema de Almeida Garret
Não te Amo
Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.
E eu n’alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
E eu n’alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
Bibliografia de Almeida Garret
Bibliografia de destaque:
"O Toucador" (1822),
"O Cronista" (1827),
"Adozinda" (1828),
"Lírica de João Mínimo" (1829),
"O tratado da Educação"(1829),
"Portugal na Balança da Europa" (1830)
"D. Filipa de Vilhena" (1840),
"O Alfageme de Santarém" (1842),
"Romanceiro e Cancioneiro Geral" tomo 1 (1843); tomo 2 e 3 (1851),
"Frei Luís da Sousa" (1843),
"Flores sem fruto" (1845),
"O Arco de Sant'Ana"(1845),
"Viagens na Minha Terra" (1845),
"As profecias do Bandarra" (1848),
"Um Noivado no Dafundo" (1848),
"A sobrinha do Marquês" (1848),
"Memórias Históricas de José Xavier Mouzinho da Silveira" (1849),
"Fábulas e Folhas Caídas" (1853).
Biografia de Almeida Garret
Como estamos a estudar "Falar Verdade A Mentir" de Almeida Garret, decidimos fazer uma pesquisa sobre a vida e obra deste grande ícone da literatura mundial.
Andreia Moreira nº4 Bárbara Novais nº5 Tânia Santos nº19
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu no Porto em 1799. Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Em 1816 foi estudar para a Universidade de Coimbra, frequentando o Curso de Direito. As suas influências liberais datam dessa época, no contacto com outros universitários. Em 1821 editou a sua primeira obra, o poema "O Retrato de Vénus", que foi considerado ultrajante pela censura, tendo Garrett sido obrigado a comparecer a tribunal. Foi também no ano de 1821 que subiu ao palco a sua tragédia "Catão", drama construído à maneira clássica. Com a Vila Francada, exilou-se em Inglaterra em 1823, onde entrou em contacto com a literatura romântica (Byron e Walter Scott). Em 1825 publicou em Paris "Camões", obra marcante para o Romantismo português. Em 1826 publicou "Dona Branca". Após a guerra civil, foi nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estudou a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Regressou a Portugal em 1836 e Passos Manuel encarregou-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inspector dos teatros. Além da atividade política e legislativa, Garrett continuou sempre a trabalhar na sua obra e escreveu para o Teatro "Um auto de Gil Vicente" em 1838, Garrett foi opositor da ditadura de Costa Cabral, que o demitiu do cargo de inspector geral dos teatros. Esta terá sido a época mais criativa de toda a sua carreira literária. O triunfo do movimento político da Regeneração (1851), trouxe Garrett à política ativa. Fundou um novo jornal, a que chamou A Regeneração. Devido ao seu temperamento e espírito independente saiu em 1853 do governo regenerador. Regressou então à escrita, iniciando um novo romance, "Helena", que não chegou a concluir pois faleceu em 1854. Como romancista, Garrett é considerado o criador da prosa moderna em Portugal. Na poesia, foi dos primeiros a libertar se dos cânones clássicos e a introduzir em Portugal a nova estética romântica.
quinta-feira, 31 de março de 2011
"Gata borralheira": Como poderia ter sido evitada a morte de Lúcia?
Lúcia entrou em paragem cardíaca, o seu coração parou como um relógio sem pilhas.
Nesse momento, entrou um convidado naquela sala, que pediu imediatamente ajuda. Sacou o telemóvel do bolso e marcou 112.
- Eu encontro-me numa casa grande cor de rosa, onde está a decorrer um baile, na Rua D. Bárbara I, nº142.
-Como se encontra a vítima?
-Está desmaiada e muito pálida. Não sei bem o que aconteceu porque quando cheguei ela já estava aqui.
- Mantenham todos a calma que nós já vamos a caminho. Por favor coloque a vítima em posição de segurança, caso saiba.
Alguns instantes depois, ouviu-se o som característico do INEM. Os médicos entraram tão rapidamente que pareciam um trovão. Fizeram todos os possíveis os impossíveis para a salvar, mas não!!! Era tarde demais, ela acabou por morrer. Todo, toda a sua riqueza, todo o que ela queria e ambicionava estava perdido.
Nesse momento, entrou um convidado naquela sala, que pediu imediatamente ajuda. Sacou o telemóvel do bolso e marcou 112.
- Eu encontro-me numa casa grande cor de rosa, onde está a decorrer um baile, na Rua D. Bárbara I, nº142.
-Como se encontra a vítima?
-Está desmaiada e muito pálida. Não sei bem o que aconteceu porque quando cheguei ela já estava aqui.
- Mantenham todos a calma que nós já vamos a caminho. Por favor coloque a vítima em posição de segurança, caso saiba.
Alguns instantes depois, ouviu-se o som característico do INEM. Os médicos entraram tão rapidamente que pareciam um trovão. Fizeram todos os possíveis os impossíveis para a salvar, mas não!!! Era tarde demais, ela acabou por morrer. Todo, toda a sua riqueza, todo o que ela queria e ambicionava estava perdido.
Alexandra nº1
Bárbara nº5
Juliana nº14
Tânia nº 19
sexta-feira, 4 de março de 2011
Os livros mais caros
Livro - 1- Codex Hammer¹ (Códice de Leicester)
Autor - Leonardo da Vinci
Data estimada - entre 1506 e 1510
Preço* - 30,8 milhões
Livro - 2- The Gospels of Henry the Lion²
Autor - Henrique, o Leão
Data estimada - 1173 ou 1175
Preço* - 14,6 milhões
Livro - 3- The Rothschild Prayer Book¹
Autor - vários
Data estimada - por volta de 1505
Preço* - 13,4 milhões
Livro - 4- The Birds of America¹
Autor - John James Audubon
Data estimada - entre 1827 e 1838
Preço* - 8,8 milhões
Livro - 5- The Canterbury Tales¹ (Contos de Cantuária)
Autor - Geoffrey Chaucer
Data estimada - 1476 ou 1477
Preço* - 7,5 milhões
em 2004
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